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O câncer de intestino é o segundo maior em número de novos casos no Brasil (excluindo os cânceres de pele não-melanoma), e o terceiro em causas de morte. Isso demonstra a importância da prevenção nesse tipo de câncer.

A prevenção de doenças pode ser dividida em primária (impedir o aparecimento do câncer) ou secundária (fazer o diagnóstico o mais cedo possível).

  • Familiares (antecedentes de câncer de intestino ou outros na família);

  • Pessoal (doenças inflamatórias intestinais, síndromes que causam pólipos intestinais ou já ter tido algum câncer);

  • Tabagismo;

  • Sedentarismo;

  • Obesidade;

  • Alimentação: rica em gorduras, alimentos processados, e proteína animal; e baixa ingesta de fibras e proteína vegetal.

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Portanto, a prevenção do câncer de intestino consiste em excluir os fatores de risco com hábitos mais saudáveis.

Por exemplo, não fumar, controlar de peso, praticar atividade física regularmente, reduzir alimentos gordurosos, processados e de carne vermelha, ao mesmo tempo que aumenta a ingesta de fibras e proteínas vegetais.

Como você pode ver no tópico sobre pólipos intestinais, eles são as causas mais comuns de câncer no intestino.

Com isso, outra prevenção do câncer de intestino é o rastreio de pólipos e tumores com o exame de colonoscopia.

Ou seja, independente de apresentar alguma queixa, o paciente deve fazer o exame de colonoscopia a partir de 50 anos para retiradas de possíveis pólipos.

Há uma forte corrente para reduzir essa data para os 45 anos, pelo aumento recente dos casos de câncer e pólipos intestinais em pessoas mais jovens.

E dependendo do seu histórico pessoal ou familiar, este rastreio pode começar mais cedo, avaliando o seu caso com um médico.

O diagnóstico do câncer de intestino é feito pelo coloproctologista por colonoscopia com biópsia.

A colonoscopia é o único exame capaz de fazer uma biópsia para análise microscópica (anatomopatológico) que confirma o diagnóstico.

Exames de imagem como tomografia ou ressonância podem identificar o tumor no intestino, mas não confirmam o diagnóstico anatomopatológico.

Exames de sangue como marcadores tumorais são bons para o seguimento dos pacientes, mas não são formas eficazes de diagnóstico.

Após a certeza de câncer, o próximo passo é o estadiamento da doença.

Ou seja, diagnóstico do grau de acometimento do próprio intestino e estruturas ao redor, e até mesmo de metástases para os linfonodos e para outros órgãos.

Isso é feito por exames como tomografias, ressonâncias, ultrassonografias e PET-Scan.

O tratamento do câncer de intestino é a retirada completa do tumor tanto no cólon (intestino grosso) quanto no reto, geralmente por cirurgias que retiram parte do intestino seguido da junção do restante.

Mas em alguns casos bem iniciais o tumor consegue ser retirado por colonoscopia. No tumor de reto pode ser necessário realizar sessões de radioterapia combinadas a quimioterapia antes da cirurgia.

As cirurgias para o câncer de intestino podem ser “abertas” por laparotomias, ou podem ser por videolaparoscopia.

Não existe diferença quanto ao tratamento do câncer, mas a videolaparoscopia costuma oferecer um pós-operatório mais tranquilo quanto a dor.

A videolaparoscopia é uma via de acesso cirúrgico, em que o cirurgião consegue manipular dentro do abdome do paciente através de punções, pinças e ver tudo por uma câmera de vídeo.

A depender do estadiamento do câncer após a cirurgia (grau de acometimento do intestino e metástases), do estudo genético do tumor, e das condições clinicas do doente, que se decide sobre o tratamento adjuvante com quimioterapia.

Esses fatores também interferem no tipo de medicação utilizada, e não é comum a queda de cabelo como popularmente se espera.

O tratamento do câncer colorretal tem bons resultados, principalmente se o diagnóstico é feito em estágios iniciais.

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