O cisto pilonidal é uma doença que envolve a formação de um pequeno saco ou bolsa que pode haver acúmulo de secreção, pus, pêlos na região sacrococcígea (região do “cofrinho”). Essa condição é mais comum em homens jovens e pode ser assintomática em seus estágios iniciais. No entanto, com o tempo, o cisto pilonidal pode evoluir para episódios recorrentes de dor, abaulamento, inchaço, vermelhidão e saída de secreção.
Os fatores de risco para o desenvolvimento de cisto pilonidal incluem predisposição genética, muitos pêlos na região e atrito prolongado na região sacrococcígea, como ocorre em pessoas que passam longos períodos sentadas.
O tratamento cirúrgico é frequentemente indicado para o cisto pilonidal, especialmente quando ocorre uma infecção. Existem diferentes abordagens cirúrgicas que podem ser utilizadas:
Incisão e drenagem: Este é um procedimento menor em que o cirurgião faz uma incisão no cisto para drenar o pus. Em alguns casos, esse procedimento pode ser suficiente, mas é mais propenso a recorrências do que outras abordagens.
Excisão simples: Neste procedimento, o cirurgião remove o cisto pilonidal, bem como qualquer tecido circundante afetado. A incisão pode ser fechada com pontos ou deixada aberta para cicatrizar sozinha.
Excisão com rotação de retalho: Este é um procedimento mais complexo em que o cisto é removido e a ferida é fechada utilizando um retalho de pele saudável da área circundante. É, normalmente, realizado em cistos maiores, com múltiplas abordagens prévias para diminuir risco de recidiva e tempo de recuperação.
Cirurgia a laser ou abordagens minimamente invasivas: Em alguns casos, o cirurgião pode optar por utilizar técnicas mais avançadas, como cirurgia a laser ou endoscopia, para remover o cisto pilonidal e promover uma recuperação mais rápida e evitar grandes feridas.
Após a cirurgia, é importante seguir as orientações médicas para cuidar adequadamente da ferida, evitar infecções, remover os pêlos da região para uma cicatrização adequada e diminuir o risco de recidiva.
A recuperação pós operatória varia de acordo com a técnica utilizada, tamanho do cisto e episódios prévios de infecção e recidiva.
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