A metástase hepática é uma complicação comum do câncer de intestino, na qual as células cancerígenas se espalham para o fígado. Aproximadamente metade dos pacientes portadores de câncer colorretal apresentará metástases hepáticas durante a evolução de sua doença. Essa pode ser diagnosticada no mesmo momento do diagnostico do câncer de intestino, ou tempos depois, durante a evolução da doença, mesmo após ressecção completa da parte do intestino acometida.
O fígado é responsável por muitas funções importantes, como filtrar toxinas do sangue, armazenar nutrientes e produzir bile. Caso o paciente apresente múltiplas metástases ou lesões volumosas, elas podem interferir nessas funções, causar sintomas e afetar o prognóstico da doença.
O diagnóstico da metástase hepática se faz através de exame de imagem (tomografia, ressonância ou ultrassom). Por isso, quando o câncer colorretal é diagnosticado, é solicitado exames tanto de tórax (avaliar se há metástase pulmonar) quanto de abdome e também no seguimento da doença.
O tratamento cirúrgico persiste como a única possibilidade de cura com índices de sobrevida em cinco anos de 25 a 58%. O grande problema é que o diagnóstico muitas vezes é tardio e apenas 25% dos pacientes têm doença ressecável (que pode ser retirada cirurgicamente) ao diagnóstico.
Daí a importância da colonoscopia como exame de rastreamento e do seguimento correto contínuo, caso haja descoberta de câncer colorretal.
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