Primeiro é importante lembrar que a fístula anal é uma comunicação anormal da região anal com alguma outra região próxima, como por exemplo, vagina, pele, bolsa escrotal.
Os tipos são:
Fístulas submucosa: em geral, mais simples, que têm um orifício e passam somente pela região superficial abaixo da mucosa e já vaza na pele. Não acometem os músculos da região anal e o tratamento em geral é mais simples.
Fístula interesfincteriana: começam na região anal e passam entre os músculos esfincterianos.
Fístula transesfincteriana: passam através da musculatura esfincteriana.
Fístula supraesfíncteriana: são aquelas que passam por cima de todo o musculatura. Dessa forma, não podemos abrir a fístula, já que abriríamos todo o músculo externo, o que geraria uma incontinência.
Fístula extraesfincteriana: podem ter início no ânus ou até mesmo no reto e que comprometem uma maior musculatura da região, já que passa em volta de toda a musculatura da pelve.
Fístula em fundo cego: tecnicamente, não são fístulas de verdade. Isso porque elas não têm saída na região anal, terminando em alguma região logo abaixo da pele, sem vazar para nenhum local.
Dessa forma, a avaliação de um coloproctologista é muito importante para definir o tipo e o tratamento mais adequado para cada caso!
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